- Ano: 2015
- Páginas: 336
- Editora: Summa de Letras
- Classificação: 3/5
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À Flor da Pele – Helena Hunting
Sinopse:
Tudo na tímida Tenley Page intriga o tatuador Hayden Stryker de um modo que ninguém jamais conseguiu: do cabelo longo e esvoaçante com aroma de baunilha até a curva suave do quadril… E o interesse dele só aumenta quando ela pede que ele tatue um desenho incomum em suas costas. Com seu jeito durão, Hayden é tudo que Tenley nunca se atreveu a desejar. A química entre os dois é instantânea e desperta nela o desejo de explorar o corpo escultural que há por baixo de tantas tatuagens. Traumatizada por um passado trágico, Tenley vê em Hayden a chance de um recomeço. No entanto, o que ela não sabe é que ele também tem segredos que o impedem de manter um relacionamento por muito tempo. Quando os dois mergulham em uma relação excitante e enfim passam a confiar um no outro, lembranças e problemas batem à porta — e talvez nem mesmo a paixão entre eles seja capaz de fazê-los superar seus traumas.
Eu não sei como começar a escrever sobre esse livro. Talvez a culpa seja minha e das minhas expectativas, ou talvez, o livro deixe a desejar mesmo, e a julgar pela minha pesquisa de satisfação, a segunda opção é mais provável. Em ” A flor da pele”, conhecemos Tenley e Hayden, mais profundamente, já que fomos apresentados aos personagens em ” Doce tatuagem”. Ambos são marcados por tragédias do passado, e são perseguidos por culpa e remorso. Essa compatibilidade sombria, faz com que sintam – se atraídos um pelo outro, e após um pouco de resistência, resolvem se entregar a essa atração. Mas o que acontece quando duas histórias tão trágicas se chocam?
” Os seres humanos anseiam por vínculo emocional.”
A autora tinha um enredo maravilhoso nas mãos, duas pessoas feridas, duas tragédias de partir o coração e dois personagens típicos de um NA, mas ela não soube o que fazer com tudo isso. Eu tive diversas emoções durante a leitura, e raras foram as positivas. Eu quis largar, arrastei a leitura, empurrei com a barriga, fiquei entendiada, e decidi que iria até o fim. A Tenley, como quase toda mocinha, deixou muito a desejar, e houveram muitos momentos que poderiam ser preenchidos e explorados com a história dos dois, a dor, a dificuldade de superação, não sei. Como eu disse, pela primeira vez, não sei exatamente como falar sobre um livro.
” Às vezes, palavras eram desnecessárias.”
Apesar de ser o meu estilo de narrativa preferido, de cada capítulo ser narrado por um personagem, e de ser um dos gêneros que mais gosto, senti que faltou alguma coisa. Lia cada página, na esperança de sentir as emoções ” A flor da pele”, como nos traz a capa do livro, mas não senti. Não comoveu, não emocionou, não cativou. Foi difícil até suspirar pelo “bad boy” em questão. Não me apaixonei, mas não odiei o livro. Me pareceu que a autora enrolou a maior parte do tempo, para ter uma história a ser contada em um segundo livro. Se eu vou ler a continuação? Sim. Sou teimosa e curiosa.
“As pessoas não mudam. As pessoas se adaptam.”
Se você ainda não leu e ficou curioso, faça isso, tire suas próprias conclusões. Aproveite a leitura!
Olá, tudo bom? Nossa estava super empolgada pra ler esse livro, parece ser tanto o gênero que gosto, mas lendo sua resenha desanimei um pouco. Não gosto de livro que ficam enrolando, nem daqueles que não conseguem nos cativar totalmente ^^
Adorei sua resenha, bem sincera ❤
Beijos
http://resenhaatual.blogspot.com.br/
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Olá Sarah! Tudo bem e contigo? obrigada pela visita. Eu costumo dizer que existem momentos para ler certos livros, talvez não fosse o momento certo para essa leitura. Por isso, não desanime. Leia e depois me conte o que achou! Volte sempre. Beijão!!
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